Transformação cultural do Centro de Serviços Compartilhados

A expressão “transformação cultural” chega a causar calafrios em alguns líderes e gestores, e podemos considerar como uma reação natural causada pela famosa zona de conforto, só de pensar em rever os processos, estratégias e metas com a operação em pleno vapor gera um leve desespero, mas acredite, ficar nesse lugar é perigoso.

Vivemos na era tecnológica, indústria 4.0, a revolução na forma de se comunicar impacta a todos, no universo corporativo não seria diferente. Proponho uma reflexão: é possível passar pela transformação digital sem uma mudança de cultura?

A inclusão do digital é apenas uma das alterações necessárias, de fato, a mais importante é a transformação cultural dentro da organização. Se a empresa não possuir uma cultura que possibilite ampliar a sua visão nos processos sistemáticos, não adianta comprar a melhor tecnologia.

Um dos passos para iniciar a mudança é ter o Centro de Serviços Compartilhados (CSC) bem estruturado para empoderar a liderança e tornar o setor de recursos humanos mais estratégico.

Desafios da transformação cultural do CSC

  • Ambiente tóxico;
  • Baixo nível de engajamento;
  • Liderança fragmentada;
  • Falta de transparência e comunicação;
  • Desalinhamento da cultura;
  • Baixa compreensão da estratégia.

Afinal, como lidar com esses problemas? Separamos algumas dicas essenciais para cada tópico.

Ambiente tóxico: melhore o nível de resposta, utilize apenas uma única mensagem para evitar ruídos. Treinamento regular com gerentes de processos e busque uma forte conexão com as equipes de compliance, RH e jurídico.

Baixo engajamento: processos focados nos profissionais seniores, crie um plano com o foco no desenvolvimento de pessoas, comunicação e liderança. Melhore o relacionamento entre produção e gestores.

Liderança fragmentada: incentive o espírito de equipe, alinhe a comunicação e desenvolva um novo modelo de operação.

Falta de transparência e comunicação: uma única versão da história para a abordagem de todos os líderes.

Desalinhamento da cultura: novos pilares para entregar resultados operacionais com abordagem da comunicação definida.

Baixa compreensão da estratégia: revisões periódicas com gerentes de processos, compartilhar ideias sobre a estratégia.

“Mostre o conceito de CSC. É uma área formadora de talento, focada na transformação não só de recursos financeiros, mas também em recursos humanos. Buscamos um engajamento global e no atendimento do público interno”, diz Max Carneiro, Shared Services Manager da Solvay em sua palestra na última edição do Programa Executivo de Imersão em Shared Services.

De acordo com Max, se o empreendedor conseguir implementar um CSC com a cultura completamente alinhada com a estratégia é garantia de sucesso.

Como seguir a jornada de alta performance na pandemia?

Não há como negar o impacto causado pela pandemia do novo coronavírus nas organizações, afetando o comportamento de líderes, gestores e colaboradores. Pois, muito da transformação cultural é feita com base na troca do dia a dia, estar dentro da empresa é um ponto crucial para todos incorporarem a mudança.

Em decorrência do vírus, a gestão de pessoas tem que priorizar o que realmente importa, uma comunicação acessível e a estrutura básica para realizar as tarefas em home office, como notebook, teclado, cadeira e todo o suporte técnico com relação a sistemas internos.

Ainda que a maioria dos funcionários possuam esses equipamentos em casa, gestos como esse estão totalmente ligados à cultura da empresa. É a hora de tirar do papel e colocar em prática tudo em que acreditam para garantir uma boa performance.

Mesmo que por motivos ruins, inúmeras organizações enxergaram uma oportunidade em meio a esse caos. Temas que antes eram encarados com relutância já são vistos com outros olhos.

Tão grande foi a aceitação e o aumento da produtividade que muitas empresas pensam em tornar o trabalho remoto uma tendência após o fim da pandemia, A conquista desse mérito foi através da confiança, estratégia organizacional e todos que fazem parte da cúpula de cima, que têm como dever se atentar a ações convidativas para que o comprometimento entre colaboradores seja bom, tornando a transformação comportamental uma constante.

Desenvolva uma cultura que valorize o que realmente é valioso. Trabalhe o senso de pertencimento de todos os colaboradores exaltando a criatividade e ideias que levem à inovação. A cultura não se muda, se transforma, esse novo mindset é uma jornada construída coletivamente e não como uma corrida individual.

Este pode ser o caminho para a tão sonhada transformação cultural definitiva.

Tem interesse em saber mais sobre transformação cultural do CSC’S? Então acesse site e conheça a programação da 2ª turma Programa Executivo de Imersão em Shared Services.

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