Um dos assuntos mais comentados no universo corporativo é a transformação digital, praticamente todos os setores que compõem uma empresa estão caminhando rumo à digitalização de processos e serviços. Por que a área de relações governamentais tem que ficar presa em planilhas?
Relações Governamentais é uma área que apesar de não ter rotina fixa, ainda é muito burocrática em alguns aspectos. Pelo fato de manter um número considerável de atividades manuais, o setor carrega o rótulo de conservador.
Não só pelo excesso, mas pela complexidade das atividades desenvolvidas. As funções exercidas pelos profissionais de Relações Governamentais são um tanto quanto melindrosas, envolvendo leis e normas de âmbito federal, estadual e municipal.
Isso só reforça a importância da área passar por uma transformação digital. Mas, como fazer isso? São vários dados para armazenar e diversas ferramentas no mercado, o ideal é centralizar tudo em uma única plataforma. É uma jornada desafiadora, mas após a inserção fica nítido o ganho em organização, agilidade nos processos, transparência em compliance e etc.
Contar com ajuda das consultorias a fim de terceirizar algumas atividades é uma boa saída, para concentrar todas as forças no papel estratégico da função. Uma vez que tudo acontece muito rápido é necessário ter uma visão macro do tabuleiro para agregar todos os dados que são gerados em Relações Governamentais.
Mudanças necessitam de abordagem ampla e com uma capacidade inteligente para:
- Saber antes;
- Planejar e trabalhar melhor;
- Agir cedo, rápido e com precisão.
Utilidade da Inteligência Artificial em Relações Governamentais
Imagine mapear todas as informações sobre mudanças de leis, normas e emendas durante um único dia? Sem contar as menções em redes sociais ou notícias da imprensa, dependendo do segmento da empresa isso pode levar dias e ir se acumulando.
Existem softwares no mercado que fazem essa função, ou se preferir, há possibilidade de desenvolver junto a uma startup o modelo que se adeque melhor a rotina da empresa.
Conheça as principais lógicas de aplicação de ciência de dados que podem ser úteis, cada área dentro das relações governamentais têm suas especificidades.
Monitoramento legislativo e inteligência política: é fundamental por ser a base do trabalho, para ter uma noção, no início da década de 1990, existiam cerca de duas mil proposições tramitando no congresso nacional, até o ano passado, o número de projetos de leis chegou perto dos sessenta mil. Isso mostra que tem muito mais coisas acontecendo e de forma mais rápida. Ter um robô que reúna todas as informações sobre as tramitações é essencial.
Gerenciamento de stakeholders: as ferramentas que existem hoje permitem entender quem é relevante no jogo, quais são as redes de influência, definir quais as estratégias de abordagem para cada stakeholder e entender também os assuntos que são de interesses da empresa, além de compreender melhor essas questões, há formas de utilizar a ferramenta como termômetro para temas críticos em relação a pautas mais relevantes da agenda política. Essa medição ajuda muito a organização desenvolver suas próprias métricas.
A gama de ferramentas auxilia o Relações Governamentais nas principais atividades do dia a dia. Por outro lado, vivemos sob um cenário político muito instável e você poderia questionar: até que ponto os dados são um facilitador?
A política é um campo de interações humanas, portanto não é possível padronizar comportamento por nem sempre ser racional. Mas o profissional pode trabalhar com parâmetros e análise de riscos, nenhuma das possibilidades cravam um resultado, mas com base em dados da a oportunidade de definir o melhor caminho a seguir em cada cenário.
Ele funciona como um direcionador do que pode acontecer, reunindo os possíveis quadros para a empresa se preparar.
Não adianta ter todos os dados, provisões e algoritmos, se não tiver um colaborador capacitado para fazer a leitura de todas as informações de alto nível. Escale um time que tenha familiaridade com tecnologia, facilidade com números e seja um entusiasta por política. Quanto mais diversa a equipe for, melhor serão as decisões.
Caso seu cenário seja global, separe os times por regiões ou atividades específicas. Por isso a importância de uma única plataforma para trabalhar em Relações Governamentais. Imagine cruzar informações com um head que está do outro lado do oceano? Vira algo impraticável.
Por fim, estude o contexto que envolve inteligência artificial em Relações Governamentais, quais são as melhores possibilidades para então trilhar o melhor caminho para a empresa.
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