Gestão de ferramentaria auxilia na prevenção dos equipamentos

Reduzir paralisações na produção é primordial para planejamento diário da operação, no entanto, é bem frequente essas pausas acontecerem por diversos problemas, dos mais graves até os mais simples. Mas o que isso impacta no final do dia, da semana e do mês?

Em algumas fábricas as interrupções chegam até ser um padrão, rolando um certo conformismo até que a máquina volte a rodar. Como se a pausa fosse necessária para não acontecer um problema maior.

Com a gestão de ferramentaria esse “processo” é inexistente, pois o método de trabalho é baseado na prevenção e segurança, com intuito de reduzir gastos e aumentar a produtividade.

A fim de explicar melhor o conceito de gestão de ferramentaria, a Blueprintt convidou Alexander Francisco, Gerente de Manutenção e Wharley Silva, Gerente de Melhoria Contínua da Tower International para debater sobre o tema de prevenção e segurança na utilização das ferramentas.

Durante a palestra um dos temas abordados foi a aplicação de técnicas de melhoria contínua na sistemática da gestão do departamento de ferramentaria, com o foco nas ferramentas transfer, progressiva, tanden e automação.

“Nosso time multifuncional está envolvido desde a presidência da empresa, segurança do trabalho, ferramentaria, compras, recursos humanos, nossos fornecedores, a parte financeira e qualidade. Muito importante a produção, que é a mais beneficiada com o aumento de disponibilidade”, diz Wharley na sua fala inicial.

Interessante notar na fala de Wharley a participação de diversas áreas no processo, esse movimento é importante, pois envolve vários fatores que as demais áreas podem ajudar a promover a cultura de prevenção dentro da empresa.

Desafios da gestão de ferramentaria no mundo conectado

Não basta entregar uma peça, um produto ou serviço bem feito, é preciso que a entrega esteja condizente com a expectativa dos clientes. Hoje a principal demanda são sobre produtos tecnológicos que tenham interações com a máquina, no caso da Tower, os carros.

Alguns impactos são as constantes atualizações, gestão de ciclo de vida, desenvolvimento e segurança de software para fornecedores e parceiros, uso racional de recursos na produção e comercialização de descarte e reutilização.

Acontece que uma nova engenharia de materiais surge cada vez mais forte, e ter o cuidado e utilizar com responsabilidade é um dos desafios da gestão de manutenção.

Wharley trouxe outros desafios que Tower enfrenta na produção:

  • Modificação ferramental;
  • Produtos compartilhados;
  • Aplicação de software de engenharia de simulação e compensação;
  • Reaproveitamento de ciclo de vida útil das ferramentas;
  • Novos tipos de aços;
  • Exigência global para as peças.

Hoje a Tower tem 789 processos de ferramentaria sendo que 80% são processos automatizados, de acordo com Wharley. Analisando os desafios e vendo o alto número de automatização dos processos é nítido qual o caminho as indústrias que buscam evolução na manutenção e ferramentas precisam seguir.

“Tornar nosso sistema cada vez mais colaborativo com a expansão horizontal, ele (processo) está muito focado dentro das áreas de manutenção de ferramentas e a manutenção industrial. Eles entendem muito bem essa linguagem (tecnológica), essa dinâmica, esse sistema. Então tá na hora de abraçar mais o pessoal da produção”, finaliza Wharley.

Para Alexander, a manutenção tem dois desafios principais; as mudanças de lei sobre a utilização de algumas ferramentas e a reavaliação de prensas e equipamentos produtivos no prazo de três anos.

Quem compõe a área técnica é crucial contar com um time multifuncional, envolvendo finanças, RH, qualidade, que irão agregar valor para as atividades.

O Gerente de Manutenção destaca a compreensão e o envolvimento dos times, ajustando a rotina de cada setor.

“A produção foi um desafio enorme conciliar uma adequação com a fábrica trabalhando, PCP também foi uma outra área que a gente negociou muito para realizar as paradas nos finais de semana e nos intervalos”, ressalta Alexander.

Por isso, o alinhamento técnico é necessário para tornar os desafios em oportunidades. O trabalho em conjunto torna a validação mais robusta com menos riscos de gastos. A diferença entre risco e perigo é uma premissa que nada mais é a exposição do risco que as pessoas estão, cada situação deve passar por uma avaliação a fim de evitar algum gap em uma situação delicada.

Diante desse pensamento, a reflexão que fica é: o que pode ser eliminado antes de se tornar um risco? Seja com processo e equipamento. Então revisar as compras, os custos com a nova metodologia de gestão de ferramentaria é fundamental para aumentar a produtividade e diminuir os gastos.

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