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Não é por acaso que figura no ranking das 50 empresas mais amadas para se trabalhar pela Love Mondays, há um investimento pesado em educação corporativa na Amaggi.
O objetivo dos treinamentos é consolidar a cultura organizacional entre seus colaboradores. Mas nem sempre foi assim.
Embora, desde o início, exista a preocupação no cuidado com as pessoas, a Amaggi se viu obrigada a remodelar toda a sua estrutura de uns tempos para cá. Era preciso se adaptar ao novo cenário da companhia.
Isso porque a empresa apresentava uma política interna confusa, com hierarquias “desnecessárias” em diversas situações.
Quem dera fosse só isso. Ao mesmo tempo, a Amaggi experimentava um crescimento geográfico muito grande.
A empresa começou a marcar presença em diferentes regiões, onde as culturas locais se divergem.
Atualmente, são 6.500 colaboradores, que estão concentrados, em sua maioria, em três estados brasileiros: Mato Grosso, Rondônia e Amazonas.
Como fazer com que todos seguissem a cultura organizacional da empresa?
Diante do cenário relatado acima, chegou-se à conclusão que a empresa precisava investir nos profissionais para alcançar o sucesso.
“Em 2010, sentimos a necessidade de um departamento dedicado a conduzir esse processo, integrando as ações entre áreas e consolidando a cultura da Amaggi. Foi assim que surgiu a área de educação corporativa”, revela Leandro Rodrigues, gestor de Educação Corporativa na Amaggi.
Como símbolo do novo projeto, foi escolhida a árvore Aroeira. Nada mais representativo. Isso porque essa árvore suporta temperaturas altas ou baixas, sendo adaptável a quaisquer circunstâncias.
Apesar de a mudança ter um caráter flexível, a empresa não queria descaracterizar sua cultura organizacional de mais de 30 anos. Para tanto, foi preciso criar um planejamento antes de colocar, de fato, a mão na massa.
Entre os objetivos iniciais do projeto, podemos destacar:
Vamos falar a verdade: ninguém está preparado para mudanças tão radicais, né?
Fazer pequenos ajustes estruturais exige o envolvimento de todos. Por isso, foi permitido que todos os colaboradores, desde a copeira até o analista, participassem da educação corporativa.
Também foi concluído que a liderança não é obrigada a participar do treinamento, uma vez que ele é direcionado às pessoas que, realmente, querem aprender.
Outro desafio da inciativa foi logístico. Como falamos no começo deste texto, a maioria dos 6.500 colaboradores está espalhados por três estados: Mato Grosso, Rondônia e Amazonas.
Aplicar treinamento em cada uma das unidades geraria um investimento de tempo e dinheiro muito grande.
Desse modo, os treinamentos ocorrem de forma presencial em unidades posicionadas estrategicamente nesses três estados, de forma a otimizar o deslocamento para o encontro.
“Temos o público e as melhores datas mapeados para cada ciclo. Assim, conseguimos convidar as pessoas com, no mínimo, um mês de antecedência. Fazemos esse planejamento cuidadoso para que todos possam planejar transporte e estadia, visto que a distância entre as cidades nas regiões é considerável”, destaca Rodrigues.
Ainda neste ano, a Amaggi dará vida à sua ferramenta Learning Management System (LMS).
Trata-se, basicamente, de uma plataforma de ensino a distância que possibilita a aplicação de alguns treinamentos remotos.
Com essas ações, os resultados não demoraram a aparecer. E todos puderem senti-los na prática.
Para se ter ideia, quando um colaborador desejava fazer algum curso, ele deveria pedir permissão à presidência.
Aí, foi concluído que quem quisesse fazer algum curso poderia pedir diretamente para o seu gestor. Essa foi apenas uma das primeiras evoluções.
O processo de educação corporativa foi capaz de mobilizar a empresa inteira. Além de manter 100% da liderança engajada, colaboradores ficam motivados e chegam a ligar para saber um pouco mais sobre os próximos treinamentos.
Dentro desse contexto, não é de se estranhar os ótimos resultados alcançados pela Amaggi ao longo do tempo, como os destacados abaixo:
Quando as coisas apertam, as empresas buscam cortar os mais variados gastos. Pensando em um cenário de crise, é natural pensar que um dos primeiros cortes aconteça justamente na Educação corporativa, certo?
Errado. Pelo menos para a Amaggi, esse raciocínio não se aplica.
A empresa continuou investindo na área mesmo durante a crise econômica que o país experimentou nos últimos anos.
“Todos os nossos treinamentos apresentam resultados concretos. Dessa forma, comprovamos que o valor retornado para a Amaggi é superior ao investido em Educação Corporativa”, explica Rodrigues.
Mas é claro que, no dia a dia, o setor busca otimizar custos e elevar a qualidade do trabalho oferecido.
Isso exige conhecer novos parceiros, fortalecer parcerias de sucesso, desenvolver disseminadores do conhecimento nas unidades e extrair o máximo de valor de cada uma de nossas visitas.
Aliás, convido vocês a ler esse artigo sobre como aumentar o engajamento dos seus funcionários na educação corporativa.
Tenho certeza que vai gostar.
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