Conheça as características do PMO do futuro

Em mundo tão competitivo, o mercado exige cada vez mais capacitação para ocupar cargos de confiança. Não é à toa que o conceito do profissional em T é procurado por ser uma característica que tem agradado as corporações.

As habilidades exigidas hoje visam menos o operacional priorizando a versão do estratégico, ágil e adaptável. Falando especificamente de gerenciamento de projetos, o PMO do futuro deve dominar essas qualidades. A fim de ajudar a tornar os processos mais flexíveis e menos engessados.

No último evento sobre Imersão em PMO, Anderson Veronezi, Gerente de Portfólio da Telefônica foi convidado a palestrar trazendo o tema: readapte metodologias para uma gestão de portfólio que caminhe lado a lado com a estratégia da empresa.

O PMO é uma função que carrega muita responsabilidade, além da gestão de projetos, o profissional também responde pela gestão de indicadores, metodologia de boas práticas e de sistema para a gestão de projetos.

A diferença entre ele e outros colaboradores que também são responsáveis por gerenciar projetos é o nível de complexidade. Então, projetos de alto risco, com um grau elevado de dificuldade e cross funcionais são tarefas de um PMO estruturar para chegar no resultado esperado,

“Nosso objetivo é perguntar para um diretor ou para um vice-presidente: o que é um PMO corporativo? A resposta tem que vir relacionada com a referência na gestão de projetos”, resume Anderson no começo da palestra.

Além das características já citadas, outro pilar crucial para o PMO é o posicionamento. Como área, o PMO deve ser neutro. Dessa forma o setor consegue defender os interesses da empresa, consegue auxiliar no processo de tomada de decisão ao acompanhar os indicadores do mercado e outro ponto importante é ter empowerment para mostrar os diferentes pontos de vista.

Cabe relembrar que a equipe é responsável pela metodologia. Existe uma dificuldade em como trabalhar com metodologia, pois cada pessoa tem sua visão sobre como aplicar. Se é calcado no ágil, robusto, preditivo e etc.

“O que a gente acabou fazendo para reduzir isso e hoje funciona muito bem, é fazer com que a equipe seja dona da metodologia, então os GPs são donos da metodologia. Por quê? Eles estão lá, eles sabem o que gera mais valor, o que funciona melhor e o que não funciona tão bem”, explica Veronezi.

A visão de como a Telefônica trabalha essa situação é interessante, essa ação gera senso de pertencimento na equipe. Anderson citou qual é o processo utilizado para a verificação das metodologias.

  • Revisão a cada dois anos;
  • Cada equipe é responsável pelo entregável;
  • Workshop para validação.

Após essas etapas, o sistema de gestão de projetos é atualizado com as novas inserções de ferramentas.

Afinal, quem é o PMO do Futuro?

Antes de entrarmos no tema, é preciso destacar que, o curso “normal” de todas empresas foi alterado por conta da pandemia causada pelo COVID-19. Logo, as prioridades mudaram, assim como a forma de planejar e o uso da tecnologia aumentou bruscamente.

A comunicação também sofreu uma revolução, hoje os Daily meetings e a comunicação por vídeo e áudio se banalizaram, além do acesso remoto dos sistemas. Pelo lado humano, a preocupação é em como diminuir a ansiedade.

E transferindo tudo isso para o PMO do futuro, qual o comportamento esperado?

Times auto gerenciáveis: é uma tendência, pois em diversas áreas esse conceito é comum. O cenário de pandemia gerou uma autonomia jamais vista em relação a funções, tomadas de decisão e a forma de se conectar.

Metodologias disruptivas: com a urgência por mudanças e o mercado de inovação em plena expansão, novos modelos podem surgir. Mais do que esperar pelo novo, o PMO do futuro precisa estar atualizado com as novidades que correspondem direta ou indiretamente a suas funções.

Agilidade: é o tema mais falado na atualidade e tudo leva a crer que continuará por mais anos. O máximo que pode acontecer é um conceito híbrido em relação ao preditivo.

“O PMO vai continuar existindo independente do que aconteça. Muito no sentido de ‘pode mudar o nome’, como já até foi dito. Pode virar VMO, pode virar qualquer nome que as pessoas achem interessante, pois terminologia é algo que acaba sendo vendável”, opina Anderson sobre o futuro do PMO.

Por fim, a conclusão que podemos chegar é que o PMO será relevante para o negócio da empresa, independente de como será a atuação no futuro. Gerenciar projetos e criar um portfólio robusto faz toda diferença para a marca, seja como valor agregado ou para os resultados.

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