Como transformar jovens talentos em líderes?

como transformar jovens talentos em líderes

Recrutar jovens talentos, treiná-los e inseri-los em um ambiente de aprendizado e produção é dever de qualquer líder. Mas como transformá-los em líderes para tornar a sua empresa mais longeva?

Você passa por um ciclo sem fim de seleção de profissionais, encontra os melhores tipos… Mas e aí? Investe no treinamento, monta uma boa equipe e começa a observar o desempenho dos seus jovens talentos.

E depois? Vêm as avaliações de desempenho e você percebe que, sim, há novos perfis surgindo em seus times e jovens talentos estão se destacando!

É nessa hora que todo bom gestor precisa observar a necessidade de planejar o futuro do seu negócio e começar a investir em seu pessoal.

E para que o futuro seja bom, é preciso investir com seriedade na formação de líderes, sobretudo observando jovens talentos.

Afinal, quando todos os gestores chegarem no momento de pendurar as chuteiras, quem levará a empresa adiante, se não eles?

Muito além da vocação para liderar: a importância do treinamento para jovens talentos

As necessidades de cada negócio não são imutáveis e, portanto, mudarão conforme o futuro chegar.

E no futuro, a quem cada gestor deve dedicar seu posto e, principalmente, suas responsabilidades, se não aos jovens talentos de sua empresa?

É por isso que identificar lideranças entre jovens talentos é essencial para qualquer negócio.

Um RH robusto e promotor de boas relações entre os colaboradores é essencial para que jovens talentos possam desenvolver todas as suas principais habilidades.

Para planejar o futuro, é necessário se antecipar às mudanças que virão por meio da transformação tecnológica, das necessidades de um novo mundo e das novas gerações.

Portanto, cabe a todo bom líder trabalhar junto aos jovens talentos, integrando-os cada vez mais cedo aos processos de desenvolvimento.

Para isso, obviamente, é necessário também flexibilizar as relações hierárquicas e transformá-las em novos processos e fluxos.

Assim, é preciso refletir sobre como serão feitas as transições de cargos e sucessões em todos os níveis de gerenciamento de um negócio.

São essas estratégias que farão com que jovens talentos possam ser retidos, desenvolvidos e, sobretudo, bem aproveitados para que haja sempre um futuro para o seu negócio.

Um novo mundo: VUCA e a necessidade de repensar o futuro

VUCA é um acrônimo das palavras Volatility, Uncertainty, Complexity e Ambiguity (“volátil”, “incerto”, “complexo” e “ambíguo”). Ele representa, fundamentalmente, o que esperar do futuro.

Isso não se aplica somente às nossas relações de trabalho, pois se estende também aos nossos relacionamentos interpessoais.

Obviamente, essas relações sempre se manifestarão no ambiente de trabalho; portanto, cabe a todo bom gestor preparar seus jovens talentos para esse mundo.

Desenvolvimento pessoal é o foco

Para desenvolver jovens talentos e aproveitar ao máximo todo o potencial dos seus colaboradores, a palavra-chave é “desenvolvimento”.

E ele começa quando identificamos, primeiramente, quem são os novos e potenciais líderes.

Para que isso aconteça, não tem segredo. É preciso investir de forma perspicaz em bons processos de avaliação, que não devem focar somente em performance.

É necessário que a avaliação se concentre, para além dos resultados, em boas formas de avaliação pessoal.

Tal avaliação acontece quando um bom gestor participa ativamente do seu negócio, observando comportamentos e relacionamentos. Basicamente, é preciso se dedicar a conhecer seus jovens talentos.

Para isso, basta se aproximar verdadeiramente deles, estreitando elos e transformando as relações de trabalho. Sobretudo quando elas são tão voláteis e o mundo se apresenta de forma tão complexa.

É importante, portanto, focar esforços em estreitar relações para prevenir o negócio das ambiguidades que permeiam o ambiente de trabalho, tornando-o cada vez menos incerto.

Assim, por mais que o mundo possa se apresentar dessa forma, tornamos o ambiente empresarial mais estável e menos suscetível ao impacto que as mudanças tecnológicas e geracionais prometem.

Como a Abbott Laboratories transformou o desenvolvimento de jovens talentos

A empresa farmacêutica Abbott Laboratories pode ser mencionada como um caso prático. Veja a seguir.

Logo que o processo de seleção se finda, um novo fluxo tem início: identificar os 30 potenciais líderes de cada segmento de negócios da empresa.

Então, um plano de sucessão tem início para cada um dos cargos, que envolve todas as principais lideranças.

Miles White, CEO da empresa, participa de todas as reuniões, mesmo quando elas chegam a ter 5 horas de duração.

Isso, para ele, é essencial para que possa ter insumos para mapear todos os planos e reunir os dados que são essenciais para o desenvolvimento dos jovens talentos no ambiente empresarial.

Esses insumos servem para capacitar jovens talentos, formando novas lideranças para que desenvolvam as habilidades necessárias para o mundo em transformação.

Essa ação também impacta a qualidade de vida dos clientes da indústria farmacêutica.

Assim, White atinge outro nível, que prepara para o novo mundo VUCA, transformando o ambiente da sua empresa em uma nova forma de compreender as mudanças nas nossas relações.

Implementando essas ações e planejando o futuro, sobretudo quando se identifica a necessidade de formar um time competente e robusto para os processos de sucessão, criamos outro VUCA — Vision, Understanding, Clarity and Adaptability (“visão”, “compreensão”, “clareza” e “adaptabilidade”) —, que traz novos valores para a transformação do ambiente empresarial.

Jovens talentos e a promessa de um futuro para as organizações

Com a ajuda do caso da Abbott Laboratories, vemos o sucesso de projetos bem estabelecidos de sucessão que observam o “bom VUCA”.

Implementando processos que transgridam as ideias de rigidez hierárquica e vozes poderosas — mas solitárias — nos ambientes empresariais, adotamos uma visão que garante, quase sempre, sucesso.

E esse sucesso perpassa somente o momento imediato. Aproveitar jovens talentos implica, necessariamente, em ter mais material humano.

E esse material, sim, é o único que se converte em bem-estar.

Essas transformações de visão perpassam o ambiente da empresa. São aquelas que, certamente, são capazes de romper as paredes dos escritórios e das salas de reunião e chegam em quem mais importa: nossos clientes de hoje e em nossos consumidores do futuro.

E então, o que você faz para transformar jovens talentos em líderes na sua empresa?

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