Dentro de um planejamento estratégico bem estruturado, existem diversos planos de ações específicos para cada segmento de atuação da empresa. A organização pode optar por centralizar os processos ou adequar de acordo com cada área, o mais importante nesse caso é seguir o propósito da companhia, o alicerce que sustenta a marca para o mercado.
Hoje, por exemplo, a metodologia ágil é dominante dentro das organizações, não por modismo, e sim por necessidade. E dentro dessa metodologia é possível trabalhar de formas variadas de acordo com o público alvo. Pensando no segmento de varejo, lojas e mercados o turnover é visto como algo normal, mas fato é que para instituição isso não é nada bom, e dessa forma surge o microlearning, estratégia para engajar e melhorar o poder de retenção dos colaboradores de forma rápida, dinâmica e didática.
Se pensarmos que tradicionalmente um processo seletivo dura cerca de um dia e meio para “habilitar” o candidato e introduzir ele a empresa, para nunca mais tocar nesse assunto durante a jornada dele dentro da empresa, é fácil de compreender o alto número de turnover. O tempo e a forma de aprendizagem não é mais a mesma, escolher por um treinamento contínuo, digital e ágil é a melhor escolha.
O que é Microlearning?
É um método de aprendizagem EAD, eficaz e rápido. Com o microlearning é possível criar conteúdos curtos e segmentados, com o objetivo de tornar o dia a dia mais dinâmico para o público interno;
“A gente percebia também que a maioria do público prefere ter autonomia na escolha, poder escolher de fato o que quer aprender (…) Não é porque a pessoa hoje está atendendo no caixa que ela não pode, por exemplo, fazer a trilha (curso) de consultora de moda do provador, mas ela pode fazer”, comenta Luiza Martinez, Gerente de Educação Corporativa, Desenvolvimento e Diversidade da C&A Brasil.
A fala da Luiza é importante para salientar que a educação corporativa como conceito ajuda os gestores a revisarem a forma de como passar as informações, melhorando inclusive a capacitação de todos.
Conhecer o público ajuda muito na estratégia para desenvolver conteúdos visando a aderência dos colaboradores.
O microlearning é uma causa da transformação digital e cultural, essa mudança não tem volta. Entender as gerações que estão chegando para o mercado de trabalho faz total diferença no momento em que a empresa irá desenvolver a plataforma.
Ainda dentro do exemplo de RH, faz mais sentido hoje, investir em uma ferramenta mobile do que o tradicional Power Point, o interesse e engajamento dentro desse modelo tradicional não será o mesmo e a aceitação talvez não corresponda à expectativa de ambos os lados, candidato e empregador,
4 atributos diferenciais do microlearning:
- Melhor compreensão;
- Disponibilidade (sempre nas mãos);
- Conteúdos atualizados;
- Treinamentos individuais.
Adeque a plataforma de acordo com o público
Dentro do exercício de conhecer melhor o público interno, a primeira distinção é compreender que o dia a dia do escritório é diferente de quem está na operação, A empresa que for desenvolver as plataformas precisa do máximo de informações a fim de entregar o melhor produto.
De acordo com Luiza, algumas estratégias são indispensáveis no conceito da plataforma:
- Cliente interno é o foco;
- Cursos e treinamentos bem definidos (Soft e Hard Skills);
- Inovação (metodologia);
- Experiências de aprendizagens.
Conforme já citado no artigo, a abordagem e o relacionamento mudaram muito nos últimos anos, a empresa que oferecer as melhores experiências durante toda a jornada do colaborador durante a passagem dele na organização será bem falada no mercado, nas redes sociais e, por consequência, a marca ganha seja em atração ou em vendas.
Ainda que não seja tangível, através da plataforma é possível de forma indireta, analisar o desempenho dos colaboradores ao final de uma tarefa conforme a atualização do aplicativo. É uma forma discreta de avaliar tanto o desenvolvimento do colaborador como a experiência dele dentro da plataforma.
A liderança é parte fundamental para que o microlearning funcione. Além de participar de todos os cursos e tarefas, o líder possui um papel de coaching para os demais funcionários. Auxiliando nas tarefas, acompanhando as metas para alcançar os objetivos.
“Não ter que ter mais treinamento ‘passa a tela’, é preciso ter treinamento ativo do lado do aluno (funcionário)”, diz Luiza sobre as ferramentas dos gerentes com foco na interação.
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