Tecnologia em relações governamentais: conheça os desafios

Tecnologia em Relações Governamentais

A área de Relações Governamentais possui uma rotina dinâmica, com atividades variadas desde o monitoramento de stakeholders passando pelas redes sociais, além dos afazeres políticos, como reuniões e comparecimento em assembleias. Para dar conta de tantos compromissos, a inserção da tecnologia é fundamental no setor pela complexidade das demandas.

Mas, como utilizá-la? Quais os principais ganhos? Continue lendo este artigo para saber como a tecnologia impacta a área de Relações Governamentais e os desafios de sua implementação.

Tecnologia x Relações Governamentais

Talvez o maior desafio que os profissionais encontram é tornar a tecnologia orgânica dentro da rotina da área. Ao conseguir de fato integrar a tecnologia (redes sociais, aplicativos de monitoramento e inteligência artificial) a área conquista quatro ganhos principais:

  1. Rapidez na priorização dos temas;
  2. Precisão na escolha de suas agendas;
  3. Mapeamento mais preciso dos stakeholders;
  4. Compliance e transparência.

As estratégias de relacionamentos são o ponto crucial da atividade. Ter uma boa comunicação é importante, pois não faz sentido ter a tecnologia e não saber como se comunicar ou ser assertivo na busca.

Serviços que demandam um maior tempo e que não precisam de uma análise profunda podem ser transformados em digitais, facilitando a priorização dos temas.

Normalmente as relações com o governo estão armadas com muitas informações, às vezes isso pode ser confuso e a tecnologia ajuda a separar o que realmente tem o maior impacto na esfera dos cassinos online na Colômbia.

O mapeamento de stakeholders ajuda a saber quem são essas pessoas, ainda que as consultorias colaborem nesse processo, sejam as informações superficiais ou analógicas. Por exemplo, se um deputado publica em sua rede social algo sobre a marca, a ferramenta auxilia de forma mais rápida e aprofundada sobre essa ação, tornando a comunicação mais ágil e criando uma engajamento com ele.

Ter um compliance transparente é uma necessidade para estabelecer relações empresariais de forma mais justa e clara, e nisso a tecnologia é uma ferramenta indispensável.

Em um painel de debates que ocorreu na última edição do Programa Executivo de Imersão em Relações Governamentais, mediado por Paulo Homem, Gerente de Government Relations da Raízen com participações de Lucas Baggi, Government Affairs Coordinator da Ambev e Eduardo Pugnali, Secretário Executivo de Comunicação do Governo do Estado de São Paulo, o tema foi amplamente discutido.

Eduardo comenta que para o governo, prioritariamente a transparência é o foco. Todos os documentos estão disponíveis no site do Estado de São Paulo.

O Secretário Executivo de Comunicação complementou dizendo que é necessário um monitoramento gigante para priorizar a agenda. Por semana, o governo acompanha 18 mil matérias da imprensa entre sites, blogs, TV e rádio, além das mais de 30 mil postagens nas redes sociais que tenham a ver com o Estado de São Paulo. Sem a tecnologia seria impossível monitorar e priorizar a agenda.

Para Lucas, as redes sociais contribuem no mapeamento dos stakeholders. A maioria das empresas de médio e grande porte possuem um departamento de marketing com um funcionário especializado exercendo a função de social media, monitorando o que as pessoas estão falando sobre a sua marca e produtos. Separe a lista de deputados e parlamentares com os links das redes sociais facilitando o contato.

Além de facilitar a comunicação, é importante saber utilizar cada rede social. O Instagram e o Facebook são mais utilizados por parlamentares para testarem seu projeto de lei, é uma forma de medir a aceitação com a sua base.

Já no âmbito público, a meta é evitar crises, fazer com uma comunicação mais positiva para serem apresentadas, de acordo com Eduardo.

Segundo Baggi, a Ambev é referência em desdobramento de metas no país, evitando ao máximo que o ambiente seja impactado por restrições do governo.

A tecnologia pode melhorar a relação do setor privado com o setor público?

Se bem utilizada, sem sombra de dúvidas ela pode melhorar essa relação. Um exemplo sobre a rede social, ao identificar que algum parlamentar publicou algo sobre a sua empresa, cria-se uma conexão instantaneamente, já dá para ter ideia que ele admira o produto, melhorando a relação com o público governamental.

Olhando para o futuro, uma fronteira a ser rompida é a questão da identidade digital oficial. Muitos perfis agem de forma anônima, sem responsabilidade civil pelas postagens. Seria mais uma forma da tecnologia cooperar com o setor de relações governamentais.

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