A área de recursos humanos é uma das mais exigidas dentro de uma empresa, praticamente todos os departamentos precisam de algo relacionado ao RH e a impressão que fica é de que o setor está sempre nadando contra a maré com tantas demandas e poucas horas para resolver as solicitações.
Só esse motivo já é suficiente para que as empresas invistam na inserção de tecnologia no setor. Quando falamos em tecnologia, estamos nos referindo a digitalização, automatização, RPA e inteligência artificial.
Esses serviços fazem parte do guarda-chuva que é a transformação digital, em que praticamente todas servem em RH. Podemos falar de como cada uma das ações impactam positivamente os profissionais da área, mas o foco desse artigo é se aprofundar em um deles, os robôs.
A primeira pergunta que vem à cabeça: você quer sugerir que um robô ocupe meu lugar no trabalho? Pelo contrário, o intuito é que a I.A possa desafogar o dia, para que o profissional da área, seja de benefícios, contas a pagar e etc., possa focar realmente nas tarefas do dia a dia.
Quantas vezes você deixou de fazer suas atividades para ficar respondendo e-mail sobre assuntos que estão nos manuais empoeirados? Ou perdeu a linha de raciocínio ao ser interrompido em sua mesa? Pior ainda, quando você recebe uma ligação no seu dia de folga?
É exatamente esse espaço que os robôs irão ocupar.
Como implementar os robôs no RH?
Mais que uma analogia, de fato, o robô ganhará uma “vida”. A grande diferença entre a inteligência artificial de um RPA é a questão cognitiva. Por isso, podemos responder a pergunta dizendo que, extraindo o melhor da tecnologia e respeitando o potencial humano.
Por trás de uma máquina sempre tem um humano — pelo menos nos dias de hoje. De acordo com um relatório da Deloitte de 2018, que listou a transformação digital em geral como fator crucial para o RH, mais de 40% dos gestores que participaram da pesquisa, acreditavam que a I.A seria implementada em cinco anos dentro das suas organizações.
O chatbot é uma das ferramentas mais utilizadas em relação ao atendimento do cliente, mas a maioria deles ainda transmite uma imagem bem mecânica, com respostas genéricas ou passando por inúmeras intervenções até resolver o problema.
Esse é o maior risco, pois, o comportamento esperado nesse tipo de situação é a ligação após o estresse com a máquina.
O ideal é fazer com que essa ferramenta seja mais amigável na forma de se comunicar até a plataforma de acesso. Foi o que a Pernod Ricard fez com seu RH.
Alex é a inteligência artificial que se comunica com os funcionários através do WhatsApp, ele está sempre disponível para todos. O programa atende todos os 500 colaboradores da Pernod Ricard.
Trajano Leme, Senior Project Manager da Pernod Ricard, fala com muito orgulho do robô e dos benefícios que a novidade trouxe para o RH.
“A experiência é fantástica. Os funcionários da Pernod Ricard enxergaram isso como transformação digital. A gente fala muito sobre transformação digital da porta para fora, mas e da porta pra dentro? A gente tem que gastar menos tempo com as coisas transacionais e dedicar mais tempo para as coisas estratégicas, e o robô veio aqui para isso”, afirma.
Além de tirar as tarefas transacionais da frente, há uma preocupação com o desempenho do colaborador, com a I.A, o espaço para a criatividade e colocar todo o potencial em prática se torna uma prática mais orgânica dentro do RH.
Com apenas um robô, a empresa pode passar por uma revolução em relação a desempenho, engajamento, melhora na qualidade de vida dos colaboradores, dentre outros benefícios.
Praticamente todas as atividades do RH são impactadas de forma positiva, desde o recrutamento e seleção, divulgação de vagas, relatórios e até a informações básicas sobre o 13º salário.
No mercado existem algumas possibilidades para atender a sua empresa, contudo, é muito importante conhecer o seu negócio, não é uma simples modificação, envolve a empresa como um todo, inclusive a cultura organizacional. Mas saiba que essa aquisição trará lucros tangíveis e intangíveis para o seu negócio.
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