Plataforma online: ferramenta educacional para a sua empresa

Não é de hoje que o ensino à distância (EAD) ocupa um espaço no mercado educacional, diversas universidades e instituições de ensino enxergaram nesse modelo uma oportunidade de expandir e facilitar o acesso de cursos superiores e cursos técnicos. Com a pandemia do novo coronavírus, o EAD se tornou a única solução possível.

Nas empresas as plataformas onlines ainda são um desafio, pois, diferente da ensino superior o técnico onde as pessoas escolhem o curso e a instituição preferida, no mundo organizacional a situação é diversa, os colaboradores são obrigados a utilizar o aplicativo para continuar se desenvolvendo e acompanhando as mudanças impostas pela companhia.

Como motivar todos os funcionários a usarem a plataforma? Como convencê-los que essa nova tecnologia será benéfica para eles, seja no curto, médio ou longo prazo? Neste artigo iremos abordar algumas formas de como a plataforma online pode ser uma ferramenta educacional estratégica para a sua empresa.

Mais do que aspectos técnicos, a abordagem humana, priorizando o emocional das pessoas é um ponto crucial para atrair os colaboradores e aumentar o engajamento na utilização da plataforma.

O investimento não é barato, portanto, saiba utilizá-lo da melhor forma. Reflexões como “Onde a empresa deseja chegar com isso?” ou “Qual o propósito da plataforma online dentro da empresa?” ajudam a nortear a jornada dentro do planejamento estratégico.

Proporcionando experiências com a plataforma online

Quando pensamos em plataformas onlines ou aplicativos de serviços e produtos, estamos buscando pela melhor experiência, seja no delivery, no transporte ou no GPS. Um aplicativo empresarial não deve ser diferente, o propósito principal deve ser proporcionar experiências ligadas à estratégia da organização.

Se o foco é o ensino, não se limite às informações sobre como se vestir, como se portar ou como se comunicar. Além de ser algo retrógrado, não é nada disruptivo.

“A gente tá falando que comunicação tem que ser assertiva na parte de soft skills, só que a gente não entende quais são os bloqueios da comunicação e a gente não trata disso, Só falamos de como a comunicação não violenta é efetiva, mas você não sabe o porque aquela pessoa é agressiva no falar, pois você não investiga. Então, você não trata medo, não trata insegurança”, afirma Samanta Camargo, Especialista em Alfabetização Emocional Corporativa da KidZania.

Samanta foi convidada a participar do evento Imersão em E-learning realizado pela BluePrintt. Na palestra, a Especialista comentou sobre as estratégias e conteúdos adaptados com o foco nos perfis emocionais dos colaboradores.

De acordo com Samanta, o ponto principal para obter êxito é “aprenda a aprender seu público”. Com base na teoria Vark que contém quatro pilares:

  • Visual;
  • Auditivo;
  • Leitor/Escritor;
  • Cinestésico.

É possível reconhecer a melhor forma de trabalhar com cada colaborador. Focar em apenas uma das quatro características é um erro, em nenhum lugar um único modelo de ensino será o suficiente a fim de engajar um time.

Por outro lado, a ansiedade causada pela pandemia para consumir conteúdo, diante da falsa sensação de que agora as pessoas possuem “tempo livre” por estar em casa é um fator de cobrança que vem afetando a sociedade, e são antagônicos na aprendizagem. Pontos como:

  • Competição de produtividade;
  • FOMO (fear of missing out) digital;
  • Pressa;
  • Pressão;
  • Estímulos a ansiedade;
  • Volumes de informações;
  • Multiplicidade nas tarefas;
  • Distrações.

São bem comuns nesse período, e cabe à empresa identificar se a plataforma online está gerando esse mal-estar nos funcionários. O intuito não é esse e sim, estimular, manter da melhor forma a qualidade de vida e de trabalho.

Um erro frequente é criar pensadores ou repetidores de informação, ou seja, muda a plataforma, muda o design, mas o conteúdo continua o mesmo.

“Eu percebo que, será que a gente não está sendo hipócrita demais? Porque quando a gente vai entrevistar um funcionário ou um colaborador para dar um feedback, a gente exige dele empatia, negociação, comunicação assertiva e não violenta, mas na prática, nem a empresa ainda chegou no nível de maturidade para poder praticar isso e estimular isso nas pessoas”, comenta Samanta sobre criar pensadores ou repetidores de informação.

De fato, esse nível de maturidade dentro de uma empresa é o êxtase, talvez seja utópico, contudo, não faz sentido cobrar isso dos próprios funcionários se nem a empresa consegue exercer isso no dia a dia. O equilíbrio entre se reconhecer e exigir é o caminho mais saudável. No mundo digital, utilizar uma plataforma online é uma vantagem enorme para as empresas.
Ela possibilita inúmeras oportunidades e perspectivas diferentes. Focar no emocional da empresa e do colaborador, ainda mais em tempos de crise humana, será fundamental para a organização que deseja sair dessa com uma expectativa positiva.

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