Conheça as tendências e vantagens da era da internet industrial

era da Internet Industrial

Desde que a revolução digital se instalou na sociedade o modo de relação entre as pessoas mudou drasticamente. Diversos estudos se aprofundam nessa mudança de comportamento. O filósofo polonês Zygmunt Bauman define essa questão como sociedade líquida onde as pessoas tendem a permanecer em fluxo, voláteis, desreguladas, flexíveis. ”Hoje os relacionamentos escorrem por entre os dedos”, diz.

No universo corporativo não é diferente, lidar com as relações vem sendo um enorme desafio na era da internet industrial. Contudo, essa transformação trouxe vantagens como a qualidade de vida no trabalho, potencializar a capacidade analítica de cada colaborador e melhoria contínua.

A fim de entender melhor esse cenário, a Blueprintt convidou Leandro Michel Alves, Analista Técnico de Engenharia da Natura para participar do evento Imersão em Manutenção Industrial.

O tema da palestra foi: prepara-se hoje para a indústria 4.0 e alavanque a jornada de transformação digital.

Apesar de ser um termo recente, o impacto que a indústria 4.0 trouxe inúmeras tendências no Brasil. Além de novas profissões, alguns cargos e funções foram ressignificados através da era da internet industrial.

“As empresas digitalizadas são muito mais competitivas, em todos os âmbitos, inclusive na manutenção”, diz Leandro na sua fala inicial.

De fato, as fintechs têm essa vantagem de nascer inserida no digital e, tratar o tema como mais naturalidade comparado às grandes e tradicionais corporações.

O cenário ideal para as empresas com mais tempo de mercado é aliar a estratégia com a transformação digital.

“Nosso programa foi baseado na nossa estratégia, não adianta nada fazer indústria 4.0 por moda, temos que fazer alinhado a estratégia. No nosso caso a indústria 4.0 ela é a impulsionadora da estratégia”, comenta Leandro sobre a inserção da era da internet industrial.

Nesse caso, além da transformação digital, a cultura também é impactada. Uma mudança dessa magnitude exige uma revisão de conceitos na cultura organizacional. Dessa forma fica mais fácil definir a estratégia a fim de alinhar com as ferramentas tecnológicas.

Como a indústria 4.0 pode ajudar nos processos diários?

Para atingir o nível de 4.0 é preciso atingir alguns níveis de atuação, como:

  • Informatização e conectividade;
  • Visibilidade;
  • Transparência;
  • Capacidade preditiva;
  • Autonomia.

Entender qual é a principal dor e como otimizar esse problema é um dos passos cruciais, pois não adianta investir em inovação e em tecnologia de ponta sem compreender a real necessidade da empresa. O caminho para a indústria 4.0 é sem volta, entretanto é necessário se estruturar para recebê-lo.

Não necessariamente é obrigatório passar todos os níveis citados acima, o fundamental é saber onde atacar a fim de alavancar a transformação digital no dia a dia.

“A indústria 4.0 está sustentada de acordo com a BGC em nove pilares do avanço tecnológico, que é o que, Big Data, Robô Autônomos, Simulação, Digital Twin, Realidade Aumentada, Integração de Sistemas, Manufatura Aditiva, Cibersegurança, Nuvem e Internet Industrial”, explica Leandro.

Todos os pilares são pautados na inovação e para dar conta é indispensável ter um mindset ágil. A criação de projetos com a mentalidade ágil dá o suporte para todas as ferramentas citadas.

Consequentemente, a flexibilidade é um conceito vital a fim de tornar os processos mais dinâmicos e aumentar a possibilidade de alterações e minimizar possíveis riscos. Essa ideia ficou conhecida como “aprender rápido, se tiver que errar, que seja rápido e a mesma coisa com acertos com objetivo de ir ao próximo passo”.

Outra vantagem da era da internet industrial é a integração estratégica entre as áreas.

“O que você pode fazer para ser 4.0? Exemplos, no estoque ele fala de impressão 3D, mão de obra, ele fala de robô colaborativo, na inovação, ele fala de inovação aberta. Em cima desses estudos nós começamos a selecionar alguns projetos para fazer acontecer dentro da Natura”, aponta o Analista.

Dicas para migração na indústria 4.0:

  • Um overview dos testes e aplicabilidades de todas as tecnologias usadas no processo;
  • Avanços da manutenção preventiva para preditiva;
  • Diagnóstico antecipado de quebras e aumento de disponibilidade.

Ter mapeado todas as ferramentas utilizadas nos testes traz uma garantia na hora de aplicar nos processos. Com isso, dados e indicadores são gerados e irão dar o suporte na manutenção preditiva, ou seja, se adiantar a possíveis erros e, por fim, o diagnóstico fica eficaz e robusto.

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