A importância do e-Learning para a maturidade digital nas empresas

Para muitas pessoas, trabalhar em casa, no mesmo ambiente e ao mesmo tempo em que os filhos brincam, era algo jamais imaginável, mas que se tornou realidade de uma hora para outra em virtude da pandemia da Covid-19. Tantas mudanças repentinas têm gerado grandes discussões sobre a adaptação dos profissionais diante desses novos cenários. Além das adequações nos ambientes físicos, algumas pessoas precisaram desenvolver maturidade digital e aprender a usar plataformas virtuais de forma muito rápida e, com isso, o virtual passou a estar presente dentro das organizações em diversas etapas, desde as contratações aos processos de treinamento e execução remota de atividades rotineiras.

Para Samanta Camargo, Head da Universidade Corporativa da Kidzânia, escritora e especialista em amor corporativo, a pandemia mostrou a importância do conhecimento e da utilização de plataformas digitais: “Existe um momento que estamos passando que não é o novo normal, pois as coisas digitais já existiam e não surgiram novas ferramentas, nós é que não usávamos tanto e dávamos preferência para o presencial. A pandemia nos ajudou a ter uma conscientização sobre o quanto o virtual é importante e como pode ajudar as pessoas no seu aprendizado e na continuidade da educação dentro e fora das empresas”.

Diante desse contexto, o E-Learning se torna uma ferramenta ainda mais indispensável dentro das empresas e poderá auxiliar líderes não só no desenvolvimento de seus profissionais para o alcance e a manutenção dos resultados, mas também no desenvolvimento humano dos colaboradores, tornando-os pessoas com mais capacidade de autoliderança. Na opinião de Samanta, isso será fundamental para que as capacidades dos colaboradores também se voltem para o ambiente virtual. “O E-Learning deve ser usado como um programa de autogestão e maturidade digital para que as soft skills funcionem de verdade e migrem as capacidades socioemocionais dos seres humanos de uma forma que elas também sejam virtuais”.

Suporte aos funcionários

Com a tendência de que o trabalho remoto se torne algo permanente em muitas empresas, mesmo com o fim da pandemia, Samanta alerta que os profissionais precisam estar atentos para conseguirem conciliar as atividades pessoais e profissionais no mesmo ambiente “Os profissionais precisam saber adequar as suas vidas pessoais e as suas vidas profissionais mesmo trabalhando de casa para não abrir mão dos seus costumes e até de alguns direitos, como horário de almoço, por exemplo”.

Na visão de Samanta, neste momento, muitas pessoas têm medo de perderem seus empregos e estão dispostas a se esforçarem mais para ter segurança no trabalho, mas em meio a tudo isso, também há o medo de ser contaminado ou de contaminar alguém. O maior desafio dessas pessoas é lidar com os abalos psicológicos e não levar isso para o trabalho. Diante desse contexto, as empresas precisarão estar preparadas para dar suporte aos funcionários, já que o momento é propício para que profissionais tenham crises de ansiedade, depressão, entre outras doenças psicológicas, e isso pode refletir diretamente nas atividades e no rendimento das equipes.

Para ela, a recuperação, tanto das empresas quanto das pessoas, carregará a herança de como as organizações trataram os seus funcionários no período mais crítico. “A retomada pós-pandemia vai depender muito de como as pessoas foram tratadas nesse período, e como as empresas cuidaram do emocional dos seus colaboradores neste momento. As empresas que ofereceram auxílios, que buscaram desenvolver o lado emocional dos colaboradores vão sofrer menos impactos nas atividades e nos resultados”, conclui.

Caminhos para a maturidade digital

A partir de agora, utilizar o espaço privado também como ambiente de trabalho passa a ser uma realidade e muitas empresas estão adotando permanentemente o home office. Para que o trabalho remoto seja bem-sucedido, as empresas precisam investir em planejamento e em ações online que garantam a existência do ambiente corporativo e estimulem a cultura organizacional.

Mas quando se fala em maturidade digital, muitas empresas ainda estão engatinhando nesse processo e investindo nessa transformação de forma abrupta e, devido à pandemia e ao isolamento social, sem qualquer planejamento.

A Isobar Brasil divulgou recentemente o Índice de Maturidade Digital (IMD) 2019 das empresas brasileiras, em que analisou o estágio de desenvolvimento das marcas no âmbito digital. O resultado mostrou que, no Brasil, 48,6% das marcas têm maturidade digital básica, 32,4% são consideradas maduras no ramo e apenas 3,75% conseguiram o título de experts.

Os programas de treinamento corporativo têm grande responsabilidade para ajudar as organizações a construírem essa maturidade, como inclusão de novas tecnologias e soluções criativas de aprendizagem, além do desenvolvimento de competências essenciais para a digitalização.

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