Agregue valor ao negócio na tomada de decisão para manutenção

Desde de que os conceitos de mundo VUCA e BANI se instalaram na rotina das organizações, a cobrança por processos e decisões ágeis cresceu de forma substancial, fazendo com que, dia após dia, líderes quebrasse a cabeça a fim de encontrar uma solução para se adaptar a essa realidade.

Uma das áreas mais exigidas de uma empresa é a manutenção, que funciona, de certa forma, independente ao restante da operação, sempre muito requisitada e crucial para que as metas e objetivos sejam alcançadas. Essa independência por vezes atrapalha o rendimento da produção, são poucos profissionais para muita demanda. Esse tipo de problema precisava de uma solução e a automatização de processos para ganhar tempo na tomada de decisão na manutenção é a mudança que faltava.

Com o propósito de agregar valor nas horas improdutivas e automatizando as tarefas rotineiras para capacitar e extrair o potencial dos colaboradores nas atividades de alta complexidade, a transformação digital é a grande aliada das empresas para essa jornada.

Derick Bruno, Gerente Corporativo de Manutenção da Bombril compartilhou sua experiência sobre o processo de automatização através da mudança digital visando agregar valor nas tomadas de decisão para manutenção no evento Imersão em Manutenção Industrial organizado pela Blueprintt.

Para Derick, um dos conceitos que definem a transformação digital é a disrupção como fundamento. Sem esse elemento o processo fica extremamente complicado para se trabalhar. “As pessoas que vão ser envolvidas como usuários precisam aprender a desaprender”, ressalta.

Uma modificação dessa magnitude, que envolve muitas pessoas e diversos processos, alterando até a forma de como planejar estrategicamente é preciso uma mudança de cultura dentro do ambiente de trabalho.

Com isso surge o primeiro desafio: o convencimento e engajamento do público interno. No momento em que a transformação digital é iniciada quem sustenta qualquer alteração seja de processo ou uma simples troca de rolamento da máquina são os dados e não mais a opinião.

Como controlar esse possível ruído? Escute quem está na linha de frente e, com dados, explique que essa mudança será positiva na rotina da área. É muito importante não descartar o que os funcionários têm a dizer, eles são um dos principais termômetros se a automatização por RPA está funcionando.

Como essa mudança impacta na tomada de decisão para manutenção?

Depois do “por quê”, a pergunta que mais gera curiosidade é “como”. De maneira direta, a mudança será um divisor de águas na manutenção. Apostilas e planilhas simples serão trocados por softwares de análises, como o Big Data.

“Tem que começar a transformar Big Data em ‘Big Info’, se você não tem uma transformação dos dados que são essenciais do seu negócio e informações que são importantes para o processo, você só tem um monte de dados”, comenta Derick.

O ônus da transformação digital é que tudo vira dado e nem sempre se torna informação relevante. Para evitar o retrabalho selecione bem com a empresa desenvolvedora ou com o time de produtos quais são as reais necessidades com a premissa de agregar valor ao negócio.

Não há receita certa ou um livro definitivo como padrão para a transformação digital. Cada empresa tem suas particularidades e é preciso respeitar isso, por outro lado, precisam seguir a premissa: cabeça aberta para o novo, ser flexível e adaptável. Caso contrário, não faz sentido investir em inovação.

De acordo com Derick, um ponto muito importante é ter sistemas dorsais, que consistem em manter a facilidade nas conexões para refletir nos processos.

  • Atender os principais drivers da diretoria;
  • Entender o perfil atual da corporação;
  • Promova solução por etapa;
  • Eliminar processos intermediários;
  • Respeitar a hierarquia da automação e da informação.

Dentre esses pontos, dois merecem destaques. Primeiro, atender a diretoria. Se a sugestão vier de cima para baixo, ótimo. Sinal verde e siga, mas se a sugestão vier de baixo para cima, a liderança precisa ser convencida e nisso entra o ponto de entender o perfil da companhia. Segundo, promover a evolução por etapas. Aqui, é preciso escalonar parte a parte ao invés de estabelecer prazos longos. O digital permite essa flexibilidade para errar rápido e acertar grande.

Por consequência, o corte de processos intermediários acontece de forma orgânica. A Bombril conta com mais de 20 robôs que ajudam nas rotinas de trabalho, possibilitando uma melhor qualidade de vida para o funcionário e oferecendo uma nova função dentro do mesmo cargo, ser analitico, pensar em melhorias e destinar o tempo para estudar, explorar e pesquisar como agregar valor ao negócio.

Por fim, convido vocês a participarem do Programa Executivo de Imersão em Manutenção Industrial. Clique aqui para mais informações.

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