Com muitas mudanças previstas, a nova reforma trabalhista é motivo de muito debate dentro das organizações. Toda e qualquer alteração envolvendo remuneração e benpenn state football jersey johnny manziel jersey deuce vaughn jersey deuce vaughn jersey fsu jersey oregon football jerseys penn state jersey custom ohio state jersey fsu jersey penn state football jersey penn state football jersey deuce vaughn jersey miami hurricanes jersey purdy jersey florida jersey efícios gera desconfiança por parte dos colaboradores e desafios para os empregadores.
A intenção é tornar a conversa mais transparente entre os envolvidos, de acordo com Mauricio Froes Guidi, advogado e sócio da Pinheiro Neto Advogados. Maurício participou da última edição do Programa Executivo de Imersão em Remuneração e Benefícios abordando os aspectos legais, oportunidades e riscos que a reforma trabalhista traz sobre as empresas.
“A gente vem de um processo de amadurecimento regulatório, por que a gente teve a reforma trabalhista em 2017 que passa a ter algumas alterações importantes”, diz Maurício na sua fala inicial.
Ainda que assuntos relacionados a salários e bônus sejam de interesse mútuo, a forma como é comunicada muitas vezes afasta e ocasiona mais dúvidas aos colaboradores. A forma de comunicar essas alterações não podem gerar incertezas.
“A reforma trouxe uma novidade que é a regulamentação dos prêmios e dos abonos. O ponto fundamental é que a gente precisa ler o que está na lei e alguns elementos prévios. A lei fala em liberalidade, ou seja, algo que eu não estou acostumado a fazer”, explica o advogado.
A fala do especialista sobre a liberalidade é extremamente necessária, principalmente em como aplicá-la, dúvidas se pode haver uma política, contrato ou meta e como documentar esses possíveis prêmios e bônus.
De acordo com Maurício, o mercado ainda não tem massa crítica para definir essas questões, quando as empresas começaram a se recuperar economicamente a pandemia aconteceu, contudo, o advogado enxerga que a princípio é possível ter uma política geral sobre metas e premiações.
Estratégias de motivação na reforma trabalhista
Não deixar somente com a área de remuneração e benefícios a responsabilidade de traçar estratégias de como engajar os colaboradores é fundamental. Gestores do time de vendas, produção e demais setores devem participar e desenvolver um plano de acordo com a realidade de cada área.
Pode ter uma meta geral, mas é preciso variar as opções e estimular o senso de pertencimento para alcançar as metas.
A comunicação junto ao jurídico é uma grande aliada nessa jornada, com objetivo de informar de maneira assertiva e transparente como será distribuído o bônus. Outro dado importante é relacionado a tributação, ações ou projetos internos são esporádicos e pontuais. Cabe consultar o jurídico como proceder nesse caso.
Caso a área não deseje tributar, é preciso coletar diversas autorizações a fim de evitar problemas de legislação e fiscalização no futuro.
“Mercados estão cada vez mais acirrados, competitivos e dessa forma acontece um assédio muito grande por profissionais estratégicos e aí você começa a ter modelos de não concorrência e retenção”, comenta o advogado.
Esse tema é muito conflitante, pois a não concorrência serve para o colaborador não ir para o concorrente, mas não necessariamente ele incentiva a permanência. O que estimula a permanência é a retenção.
O risco da retenção está na performance, caso o funcionário tenha um mau desempenho, o desligamento antes do período de retenção requer pagamento proporcional do acordo. Como alinhar essa questão? O ideal é ajustar no início da relação, ou seja, na admissão. Se as expectativas não baterem é possível premeditar um possível problema.
Essa parte do processo é muito importante, pois não se trata somente da questão financeira. O investimento é um fator sim, mas tem o ponto do intelecto. Levar a informação para o concorrente. No projeto de retenção, mostre que pode custar caro para o talento deixar a organização e ofereça soluções de acordo com a proposta que ele possui.
Outro tema abordado na palestra foi a redefinição de benefícios principalmente ligados à saúde e previdência. “É um assunto que em tempos de pandemia é importante, mas mesmo em situações normais gera uma preocupação muito grande nos colaboradores, ainda mais pensando nos dependentes, nos planos que comportam os agregados, então o desenho (do plano) é fundamental para a gente sempre ficar atento”, ressalta.
São muitas variáveis para prestar atenção, como:
- Aumento do plano;
- Continuação após aposentadoria;
- Atendimento diversificado;
- Locais de atendimento.
A reforma trabalhista é um tema interminável e extremamente necessário para todos, principalmente aos profissionais de remuneração e benefícios. Acompanhar de perto qualquer mudança e tendências do mercado faz total diferença.
Pensando nisso, convidamos você a participar do Programa Executivo de Imersão em Remuneração e Benefícios. Clique aqui para conhecer.